terça-feira, novembro 08, 2005

Ver (4) ... a Garça-real

A garça-real, Ardea cinerea, é a garça europeia mais abundante e espalhada. Encontra-se em habitats de água doce pouco profunda, com árvores nas margens, e também em costas marítimas. Estas incluem rios, ribeiros, deltas, pântanos, estuários, lagos, represas, albufeiras, zonas inundadas, lagoas de aquacultura, arrozais, campos irrigados, valas, canais, diques, lagoas de ETARs e, raramente, lixeiras.
Garça-real num lago de um campo de golfe no Algarve

Faz ninhos em grandes colónias barulhentas em árvores perto da água.

Tem 2 posições de observação, com o pescoço encolhido (e aí parece atarracada...) e toda esticada, podendo aí chegar a 1 m de altura. A envergadura pode chegar aos 2 metros.

Garça-real em posição de observação com o pescoço encolhido

Garça-real em posição de observação com o pescoço esticado

É uma ave de patas longas e pescoço muito comprido, e bico em forma de punhal. Apresenta a cabeça e pescoço esbranquiçados com marcas escuras que contrastam com as asas e dorso cinzentos.

Permanece estática à espera da presa, que captura com um rápido movimento do bico, o que é aliás um comportamento típico das garças. Das outras garças presentes em Portugal (garça branca, garça vermelha e garça boieira) falaremos mais tarde...

Alimenta-se de peixe, anfíbios, pequenos mamíferos, répteis, insectos e, ocasionalmente, de crustáceos, moluscos, minhocas e aves.

Garça-real após ter capturado um peixe

Voa com o pescoço encolhido (distinguindo-se assim das cegonhas que voam com o pescoço estendido) batendo as asas de forma lenta e pesada.

Garça-real em vôo, com o pescoço encolhido, após ter capturado uma presa

A garça-real espécie encontra-se em expansão na Europa, embora os seus efectivos populacionais possam sofrer drásticas reduções em invernos rigorosos. Em Portugal, a garça-real é principalmente uma espécie invernante, embora exista uma pequena população reprodutora de 200-300 casais. As principais ameaças a esta espécie são a destruição do habitat e a perseguição humana.


Referências:

http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=6469&iLingua=1

Guia FAPAS das Aves de Portugal e Europa, ISBN 972-95951-0-0

3 Comments:

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