sexta-feira, abril 28, 2006

Ver (15) ... a Garça-branca-pequena

A garça-branca-pequena (Egreta garzetta) tem tamanho maior que a garça-boieira (altura 65 cm) mas mais pequena que a garça-real, tem plumagem branca e bico e patas pretos e pés amarelos.

Garça solitária
Canon EOS300D com EF 75-300 III USM a 300 mm, 400 ASA, 1/3.200 s, f: 6.3


É residente em Portugal, na orla costeira, estuários, lagoas, pauis, açudes e barragens, onde se alimenta de insectos aquáticos, crustáceos e pequenos peixes.

Permanece imóvel à espera de presas (como a garça-real) que ataca fulminante, ou por vezes agita a água com as patas para assustar as potenciais presas.

Garça na posição característica de caça (Lagoa dos Salgados)

Canon EOS300D com EF 75-300 III USM a 300 mm, 400 ASA, 1/2.500 s, f: 6.3


Pode ser vista também nos pastos junto com a garça-boieira, alimentando-se de insectos, que o gado espanta com o pisoteio.

Vive em colónias com outras garças, fazendo ninhos em caniçais, arbustos ou árvores. Faz uma postura de 3-5 ovos, raramente 6, de Abril a Junho, que incuba durante 21-22 dias. As crias voam ao fim de 40-45 dias.



Garça prestes a levantar voo (Lagoa dos Salgados)

Canon EOS300D com EF 75-300 III USM a 300 mm, 400 ASA, 1/2.500 s, f: 5.6

terça-feira, abril 25, 2006

Andar (11) ... no Alentejo na primavera

A albufeira do Alqueva junto a Mourão


Montado junto a Monsaraz


Montado junto a Monsaraz

As cores da primavera I
Montado junto a Juromenha


Seara de aveia, Beja


Restolho de cereais, Beja


Campo em Castro Verde


As cores da primavera II


As cores da primavera III


Junto a Castro Verde


As cores da primavera IV


As cores da primavera V


As cores da primavera VI

As cores da Primavera VII

Sobreiro queimado, Castro Verde


Campo junto a Castro Verde


terça-feira, abril 11, 2006

Ver (14) ... o Caimão

O caimão (ou camão) Porphyrio porphyrio é uma ave muito rara (e eu já vi uma meia dúzia ...) que é inconfundível pelo bico e escudete frontal vermelho, patas cor-de-rosa e plumagem azul forte.

Residente, nidifica apenas no Algarve, de Março a Junho, num ninho instalado no meio de vegetação muito densa, em águas pouco profundas, onde em 2 posturas a fêmea põe 2 a 5 ovos, que incuba por 23-25 dias.

É preferencialmente herbívoro (rebentos, folhas, raízes, flores e sementes de plantas aquáticas – Typha latifolia e Scirpus sp.) mas também ingere invertebrados e pequenos vertebrados.

Nos anos 80 a única população estava localizada na Ria Formosa, no Algarve. Actualmente a espécie é mais comum no Algarve, em particular na Ria Formosa e Lagoa dos Salgados.

Esta lagoa é mesmo uma das principais áreas de ocorrência da espécie, acolhendo dezenas de indivíduos no Outono e Inverno.

As fotografias apresentadas foram tiradas em Vilamoura.


Normalmente, isto é o mais que se vê num caimão...


Até que resolveram ir jogar golfe ...


E a partir daí, foi fácil ...




Andar (10) ...na Serra de Montemuro










Ver o arquivo (3) ... Retratos de 1975, retratos de 2005

Estudante



Operário



Velha



Rendeiro agrícola do Mondego




Guarda de estação da Linha do Douro



Pastora da Serra de Montemuro

Ver (13) ... a Serapias parviflora

Uma estória curiosa, que apenas mostra que nunca devemos andar sem a máquina fotográfica...

Num dia de Maio, num relvado de um parque de escritórios nos arredores de Lisboa, encontrei uma colónia espectacular de cerca de 10-12 indivíduos de Serapias parviflora.

Era de manhã. Na hora do almoço, fui a casa (moro em Lisboa) buscar a máquina, para constatar, quando lá voltei cerca das 3 da tarde, que tinham acabado de cortar a relva ... e as orquídeas. Todas menos uma, que situada muito na orla do relvado, tinha escapado. Foi só essa que acabei por fotografar, e cujas fotos apresento.

Uma nota final: ainda tentei encontrar os restos da relva cortada e das orquídeas, mas já iam a caminho da lixeira municipal...



Serapias parviflora na orla de um relvado em Porto Salvo


Pormenor do exemplar anterior


Pormenor da flor